sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pintores de Skagen

Hip hip hurra! Festa de artistas em Skagen em 1888. Pintura de Peder Severin Krøyer. Da esquerda para a direita: Martha Johansen, Viggo Johansen, Christian Krohg, P.S. Krøyer, Degn Brøndum (irmão de Anna Ancher), Michael Ancher, Oscar Björck, Thorvald Niss, Helene Christensen, Anna Ancher e Helga Ancher. Museu de Arte de Gotemburgo.
Os pintores de Skagen foram uma colónia de artistas escandinavos estabelecida na localidade de Skagen, no norte da Dinamarca, nas décadas de 1880 e 1890.
A escola de pintura de Skagen conhece-se nos manuais de história da arte principalmente pelas obras de exterior onde destaca o uso de intensos contrastes de luz. Seguiram o modelo realista e naturalista da escola francesa de Barbizon, e mostraram certa aproximação ao impressionismo.
Os membros da confraria juntavam-se principalmente nos meses de Verão. Entre os principais expoentes estavam Peder Severin Krøyer, Oscar Björck, Carl Peter Lehmann, Michael Ancher, Anna Ancher, Christian Krohg e Johan Krouthén.
Os artistas estabeleceram-se em 1908 num hotel da família de Anna Ancher. O hotel converteu-se posteriormente em Museu de Skagen. Em 1928, a colecção de pinturas mudou para novas instalações.

Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral

Retrato de Tarsila, ca. 1925
Nascimento 1 de setembro de 1886
Capivari, SP
Morte 17 de janeiro de 1973 (86 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade Brasil brasileira
Ocupação pintora
Magnum opus A Negra; Abaporu; Antropofagia; Operários
Movimento estético Modernismo brasileiro
Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.

[editar] Biografia

Nascida em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, em Capivari, interior de São Paulo, era filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, e neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em virtude da imensa fortuna acumulada em fazendas do interior paulista.
Seu pai herdou a fortuna e diversas fazendas, onde Tarsila e seus sete irmãos passaram a infância. Desde criança, fazia uso de produtos importados franceses e foi educada conforme o gosto do tempo. Sua primeira mestra, a belga Mlle. Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler, escrever, bordar e falar francês. Sua mãe passava horas ao piano e contando histórias dos romances que lia às crianças. Seu pai recitava versos em francês, retirados dos numerosos volumes de sua biblioteca.

[editar] Estudos em São Paulo e Barcelona

Tarsila do Amaral estudou em São Paulo, em colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. E completou os estudos em Barcelona, na Espanha, no Colégio Sacré-Coeur, onde venceu vários concursos de ortografia. Desde cedo a pequena bela jovem interessava-se pela arte.

[editar] Primeiro casamento e maternidade

Ao chegar da Europa, em 1904, casou-se com André Teixeira Pinto Rosa. Logo o primeiro casamento da artista chegou ao fim. A diferença cultural do casal era grande. O marido se opunha ao desenvolvimento artístico de Tarsila, que se separou e conseguiu a anulação do casamento anos depois.

[editar] A artista inicia sua carreira

Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino Borges. Mais tarde, estuda com o alemão George Fischer Elpons. Em 1920, viaja a Paris e frequenta a Academia Julian, onde desenhava nus e modelos vivos intensamente. Também estudou na Academia de Emile Renard.
Apesar de ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922. Numa confeitaria paulistana, foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos passaram a frequentar seu atelier, formando o Grupo dos Cinco (Arte Moderna Brasileira)Grupo dos Cinco.
Em janeiro de 1923, na Europa , Tarsila se uniu a Oswald de Andrade e o casal viajou por Portugal e Espanha. De volta a Paris, estudou com os artistas cubistas: frequentou a Academia de Lhote, conheceu Pablo Picasso e tornou-se amiga do pintor Fernand Léger, visitando a academia desse mestre do cubismo, de quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.

[editar] Fases Pau-Brasil e Antropofágica

Em 1924, em meio à uma viagem de "redescoberta do Brasil" com os modernistas brasileiros e com o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, Tarsila iniciou sua fase artística “Pau-Brasil”, dotada de cores e temas acentuadamente tropicais e brasileiros, onde surgem os "bichos nacionais"(mencionados em poema por Carlos Drummond de Andrade), a exuberância da fauna e da flora brasileira, as máquinas, trilhos, símbolos da modernidade urbana.
Casou-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Em 1928, Tarsila pinta o Abaporu, cujo nome de origem indígena significa "homem que come carne humana", obra que originou o Movimento Antropofágico, idealizado pelo seu marido.
A Antropofagia propunha a digestão de influências estrangeiras, como no ritual canibal (em que se devora o inimigo com a crença de poder-se absorver suas qualidades), para que a arte nacional ganhasse uma feição mais brasileira.
Em julho de 1929, Tarsila expõe suas telas pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, em virtude da quebra da Bolsa de Nova York e da consequente crise econômica, Tarsila e sua família de fazendeiros sentem no bolso os efeitos da crise do café. Ainda em 1929, Oswald de Andrade deixou Tarsila para ficar com a revolucionária Patrícia Galvão.
Em 1930, Tarsila conseguiu o cargo de conservadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Deu início à organização do catálogo da coleção do primeiro museu de arte paulista. Porém, com o advento de Getúlio Vargas e com a queda de Júlio Prestes, perdeu o cargo.

[editar] Viagem à URSS e Fase Social

Em 1931, vendeu alguns quadros de sua coleção particular para poder viajar à União Soviética, com seu novo companheiro, o médico nordestino Osório César, que ajudaria Tarsila a se adaptar às diferentes formas de pensamento políticos e sociais. O casal viajou a Moscou, Leningrado, Odessa, Constantinopla, Belgrado e Berlim. Logo estaria novamente em Paris, onde sensibilizou-se com os problemas da classe operária. Sem dinheiro, trabalhou como operária de construção, pintora de paredes e portas. Logo consegue o dinheiro necessário para voltar ao Brasil.
No Brasil, por participar de reuniões políticas de esquerda e pela sua chegada após viagem à URSS, Tarsila é considerada suspeita e é presa, acusada de subversão. Em 1933, ao pintar o quadro “Operários”, a artista passa por uma fase de temática mais social, da qual são exemplos as telas Operários e Segunda Classe. Em meados dos anos 30, o escritor Luís Martins, vinte anos mais jovem que Tarsila, passa a ser seu companheiro constante.
A partir da década de 40, Tarsila passa a pintar retomando estilos de fases anteriores. Expõe nas 1ª e 2ª Bienais de São Paulo e ganha uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) em 1960. É tema de sala especial na Bienal de São Paulo de 1963 e, no ano seguinte, apresenta-se na 32ª Bienal de Veneza.

[editar] Últimas Décadas: 60 e 70

Em 1965, foi submetida a uma cirurgia de coluna que a deixou paralítica, permanecendo em cadeira de rodas. Em 1966, Tarsila perdeu sua única filha, Dulce, que faleceu de um ataque de diabetes. Nesses tempos difíceis, Tarsila declara, em entrevista, sua aproximação ao espiritismo.
A partir daí, passa a vender seus quadros, doando parte do dinheiro obtido a uma instituição administrada por Chico Xavier, de quem se torna amiga. Ele a visitava, quando de passagem por São Paulo e ambos mantiveram correspondência.
Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973. Foi enterrada no Cemitério da Consolação de vestido branco, conforme seu desejo.

[editar] Representações na cultura

Tarsila do Amaral já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, interpretada por Ester Góes no filme "Eternamente Pagu" (1987), Eliane Giardini nas minisséries "Um Só Coração" (2004) e "JK (minissérie)JK" (2006).
A artista também foi tema da peça teatral Tarsila, escrita entre novembro de 2001 e maio de 2002 por Maria Adelaide Amaral. A peça foi encenada em 2003 e publicada em forma de livro em 2004. A personagem-título foi interpretada pela atriz Ester Góes e a peça também tinha Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Anita Malfatti como personagens.
Tarsila do Amaral foi homenageada pela União Astronômica Internacional, que em 20 de novembro de 2008 atribuiu o nome "Amaral" a uma cratera do planeta Mercúrio.[1]
Em 2008, foi lançado o Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral, uma catalogação completa das obras da artista em três volumes, em realização da Base7 Projetos Culturais, com patrocínio da Petrobras, numa parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado de São Paulo.

[editar] Obras

Ficheiro:TarsiladoAmaral.jgp|thumb|right|Rio de Janeiro, tela de Tarsila do Amaral, de 1923, pertencente ao acervo da Fundação Cultural Ema Gordon Klabin
  • Pátio com Coração de Jesus (Ilha de Wight) - 1921
  • A Espanhola (Paquita) - 1922
  • Chapéu Azul - 1922
  • Margaridas de Mário de Andrade - 1922
  • Árvore - 1922
  • O Passaporte (Portait de femme) - 1922
  • Retrato de Oswald de Andrade - 1922
  • Retrato de Mário de Andrade - 1922
  • Estudo (Nú) - 1923
  • Manteau Rouge - 1923
  • Rio de Janeiro - 1923
  • A Negra - 1923
  • Caipirinha - 1923
  • Estudo (La Tasse) - 1923
  • Figura em Azul (Fundo com laranjas) - 1923
  • Natureza-morta com relógios - 1923
  • O Modelo - 1923
  • Pont Neuf - 1923
  • Rio de Janeiro - 1923
  • Retrato azul (Sérgio Milliet) - 1923
  • Retrato de Oswald de Andrade - 1923
  • Autorretrato - 1924
  • São Paulo (Gazo) - 1924
  • A Cuca - 1924
  • São Paulo - 1924
  • São Paulo (Gazo) - 1924
  • A Feira I - 1924
  • Morro da Favela - 1924
  • Carnaval em Madureira - 1924
  • Anjos - 1924
  • EFCB (Estrada de Ferro Central do Brasil) - 1924
  • O Pescador - 1925
  • A Família - 1925
  • Vendedor de Frutas - 1925
  • Paisagem com Touro I - 1925
  • A Gare - 1925
  • O Mamoeiro - 1925
  • A Feira II - 1925
  • Lagoa Santa - 1925
  • Palmeiras - 1925
  • Romance - 1925
  • Sagrado Coração de Jesus I - 1926
  • Religião Brasileira I - 1927
  • Manacá - 1927
  • Pastoral - 1927
  • A Boneca - 1928
  • O Sono - 1928
  • O Lago - 1928
  • Calmaria I - 1928
  • Distância - 1928
  • O Sapo - 1928
  • O Touro - 1928
  • O Ovo (Urutu) - 1928
  • A Lua - 1928
  • Abaporu - 1928
  • Cartão Postal - 1928
  • Antropofagia - 1929
  • Calmaria II - 1929
  • Cidade (A Rua) - 1929
  • Floresta - 1929
  • Sol Poente - 1929
  • Idílio - 1929
  • Distância - 1929
  • Retrato do Padre Bento - 1931
  • Operários - 1933
  • Segunda Classe - 1933
  • Crianças (Orfanato)- 1935/1949
  • Costureiras - 1936/1950
  • Altar (Reza) - 1939
  • O Casamento - 1940
  • Procissão - 1941
  • Terra - 1943
  • Primavera - 1946
  • Estratosfera - 1947
  • Praia - 1947
  • Fazenda - 1950
  • Porto I - 1953
  • Procissão (Painel) - 1954
  • Batizado de Macunaíma - 1956
  • A Metrópole - 1958
  • Passagem de nível III - 1965
  • Porto II - 1966
  • Religião Brasileira IV - 1970

Di Cavalcanti

Di Cavalcanti
Nome completo Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo
Nascimento 6 de Setembro de 1897
Rio de Janeiro, RJ
Brasil
Morte 26 de outubro de 1976 (79 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Brasil
Ocupação pintor, ilustrador e caricaturista
Movimento estético Modernismo
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897 — Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976) foi um pintor, desenhista, ilustrador e caricaturista brasileiro.

[editar] Biografia

Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocínio, que era casado com uma tia do futuro pintor.
Quando seu pai morreu em 1914, Di Cavalcanti obriga-se a trabalhar e faz ilustrações para a revista Fon-Fon. Antes que os trepidantes anos 20 se inaugurem, vamos encontrá-lo estudando Direito. Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. O jovem Di Cavalcanti frequenta o atelier do impressionista George Fischer Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.
Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu pai.
Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando para essa ocasião as peças promocionais do evento: catálogo e programa.
Faz sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Frequenta a Academia Ranson. Expõe em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Conhece Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses.
Retorna ao Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista. Segue fazendo ilustrações. Faz nova viagem a Paris e cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.
Os anos 30 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto à sua liberdade como homem, artista e dogmas partidários.
Inicia suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, funda em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofre sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Paulista. Casa-se com a pintora Noêmia Mourão. Publica o álbum A Realidade Brasileira, série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalha na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial. Viaja ao Recife e Lisboa onde expõe no salão “O Século”; ao retornar é preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936 esconde-se na Ilha de Paquetá e é preso com Noêmia. Libertado por amigos, segue para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937 recebe medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris.
Com a iminência da Segunda Guerra deixa Paris e retorna ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegam ao destino, extraviando-se. Passa a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Viaja para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. Conhece Zuília, que se torna uma de suas modelos preferidas. Em 1946 retorna a Paris em busca dos quadros desaparecidos; nesse mesmo ano expõe no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustra livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947 entra em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado…". Participa com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Segue criticando o abstracionismo. Expõe na Cidade do México em 1949.
É convidado e participa da I Bienal de São Paulo, 1951. Faz uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Beryl passa a ser sua companheira. Nega-se a participar da Bienal de Veneza. Recebe a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi.
Em 1954 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realiza exposição retrospectiva de seus trabalhos. Faz novas exposições na Bacia do Prata, retornando a Montevidéu e Buenos Aires. Publica Viagem de minha vida. 1956 é o ano de sua participação na Bienal de Veneza e recebe o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Adota Elizabeth, filha de Beryl. Seus trabalhos fazem parte de exposição itinerante por países europeus. Recebe proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada; também pinta as estações para a Via-sacra da catedral de Brasília.

[editar] Década de 60

Ganha Sala Especial na Bienal Interamericana do México, recebendo Medalha de Ouro. Torna-se artista exclusivo da Petite Galerie, Rio de Janeiro. Viaja a Paris e Moscou. Participa da Exposição de Maio, em Paris, com a tela Tempestade. Participa com Sala Especial na VII Bienal de São Paulo. Recebe indicação do presidente João Goulart para ser adido cultural na França, embarca para Paris e não assume por causa do golpe de 1964. Vive em Paris com Ivete Bahia Rocha, apelidada de Divina. Lança novo livro, Reminiscências líricas de um perfeito carioca e desenha jóias para Lucien Joaillier. Em 1966 seus trabalhos desaparecidos no início da década de 40 são localizados nos porões da Embaixada brasileira. Candidata-se a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas não se elege. Seu cinquentenário artístico é comemorado.

[editar] Década de 70

A modelo Marina Montini é a musa da década. Em 1971 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organiza retrospectiva de sua obra e recebe prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de Arte. Comemora seus 75 anos no Rio de Janeiro, em seu apartamento do Catete. A Universidade Federal da Bahia outorga-lhe o título de Doutor Honoris Causa. Faz exposição de obras recentes na Bolsa de Arte e sua pintura Cinco Moças de Guaratinguetá é reproduzida em selo.
Falece no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1976.